quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NOVO SITE ALMA SELVAGEM!!!!

AMIGOS E AMIGAS: ESTAMOS DE SITE NOVO, MAIS MUDÉRRNO, MAIS LEGAL, MAIS ALMA SELVAGEM!
ACESSE e CADASTRE-SE!: almaselvagem.com.br

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

FIM DO PESADELO: Ufa!



Agora sim, posso dizer que tudo terminou. Acho importante escrever o fim desta história, para dar sentido a todas as coisas que escrevi a respeito e também para refeletir em voz alta.

Acho que às vezes é mais eficaz aprender pelos erros do que pelos acertos, e esta foi uma típica situação onde eu errei do começo ao fim, mas que provocou muitas coisas...boas. Aliás, faço questão de transformar este pesadelinho de 12 dias em uma coisa legal. Reciclar! Transformar dejeto em adubo orgânico, porque o acontecido foi casca grossa...

Resumo da ópera: minha moto foi apreendida no dia 21 de agosto, sabado. Motivo: eu estava andando a 40 km pela cidade de Itatiba,cidadezinha a 70 km de São Paulo, tão vagaroso que um policial checou pelo computador minha placa e viu que o licenciamento estava vencido, apenas CINCO dias após a data. Expliquei que não tinha notado, que estava somente dando uma voltinha no sabadão para desestressar, mas nada adiantou, como já contei nos posts anteriores (voltei de CGzinha).

Na segunda feira seguinte, dia 24 , já em São Paulo, regularizei tudo, paguei as multas e etc. Na terça, dia 25, fui a Itatiba e o pessoal da Delegacia de Itatiba, gentilmente, liberou minha moto para vir de carreta até Sampa, para ser usada em circuito fechado (filmagem) e para aguardar o exame do Controlar. Eu a trouxe, mantive na garagem e na sexta, dia 27, levei a moto rodando até a Barra Funda e ela fez e passou no exame. Voltou pra garagem.

Na segunda seguinte,dia 30, eu havia agendado um carreto para levar a moto até Itatiba, conforme combinado com a Sra. Dirce, da delegacia de Itatiba, mas houve um problema com o responsável e depois de procurar três opções e não conseguir ninguém disponível, resolvi arriscar e ir rodando até Itatiba, para apresentar os documento e liberar minha Nina. Eu a uso diáriamente para trabalhar.

Aí, adivinha...

Quando faltavam 10 km para chegar em Itatiba,a Policia Rodoviária mandou encostar. Gelei! Depois de rodar quase 40 mil kms no ultimo ano sem ter sido parado em postos rodoviários, gelei. Para resumir, o policial era igualzíssimo ao da semana passada, tão compreensivo quanto costuma ser um manual de regras. Parece até ser um novo padrão...

Claro que não adiantou explicar meu dilema. Ele apreendeu novamente minha moto e mandou um guincho levá-la, desta vez, para Caieiras. Itatiba estava a 10 ou 12 kms...

Mas enfim, o errado era eu, mais uma vez. Duplamente burro. Quem manda querer dar uma de esperto? Só porque o Palocci, Renan, Sarney, Zé Dirceu, Delubio e o chefe de todos eles ficam impunes, achei que não seria nada tão grave eu rodar com a moto, já que estava com TODOS os documentos, multas, guias e etc pagos. Compreensão do policial rodoviário? Nem pensar.

Fazer o que? Respirar fundo mais umas 800 vezes e pegar carona de guincho até Caieiras, aliás uma experiência bem interessante, pois ando pensando sériamente em comprar um motor-home e o caminhãozinho Cargo, da Ford, é bem legal, parece gostoso de guiar. O Luiz, o motorista, me deu dicas bacanas sobre o assunto.

Depois, de Caieiras, peguei um taxi até Sampa (aiaiai meu bolso) e claro, cheguei em casa ainda espumando. Ou melhor, já tinha passado mas a cada pessoa que eu contava o ocorrido, fervia de novo. Saber que a culpa é tua te deixa mais puto ainda.

Depois de muito respirar fundo (meu neto Luca também faz isso), dediquei o dia inteiro seguinte para providenciar com meu despachante, o Super Nilton, todos os documentos, multas e etcs, e no dia seguinte, 1 de setembro, terça feira, as 09:00 em ponto chegou aqui em casa o Ulisses com sua Zafira e a carreta especial e lá fomos nós para Caieiras, resgatar a Nina Hagen.

Chegando ao posto policial em Caieiras, retirei o boleto para pagar 480 reais (guincho, estadia, multa) no Bradesco, no centro. Chegando ao banco, o sistema não funcionava. Disseram que a Casas Bahia aceitaria o pagamento, mas só em dinheiro. Fui então a pé até um caixa eletronico Itaú, descendo e subindo um morro enorme. Eu estava com o pé bem machucado, mancando e com dor. Beleza. Quem mandou? Com a grana na mão, cheguei no caixa das Casas Bahia e descobri que esse sistema tinha caído tambem. Chegava a ser engraçado.

Como não havia previsão de volta dos sistemas, voltamos até o posto policial (longe, mas de carro) para ver se com dinheiro vivo eu poderia pagar, mas não, era impossível.

Então a Aline, a garota simpatica que me atendeu, conseguiu que outro departamento emitisse um boleto, enviasse a ela e então eu pude pagar em uma lotérica. Meio longe. A pé. E atenção: se ela fosse uma simples seguidora de regras, teria acbado aí, esperando sei lá quanto tempo. Mas ela entendeu o drama e sem ferir nada nem ninguém, facilitou, ajudou, em vez de obstruir, dificultar, ferrar. Que diferença entre a atitude dela e a dos outros policiais...

Calma, ainda não acabou. Com o boleto pago na mão, a moto já estava na carreta, para levarmos até Itatiba, mostrar tudo acertado e poder fazer a liberação final da moto, mas o sargento, no momento de autorizar a saída do páteo resolveu que não, que só liberaria a moto com um ofício da delegacia de Itatiba, apesar de já ter essa autorização, mas com data anterior. Ele queria um oficio na data do dia! E não quis ouvir nada, mas nessa altura eu também não queria mais dizer nada.

Já esgotada qualquer vontade de argumentar, viramos as costas, desengatamos a carreta, a deixamos no pateo de Caieiras, pegamos a Zafira e lá fomos Ulisses e eu, até Itatiba mais uma vez. Coitado do Ulisses, nunca deve ter ouvido tanta maledicência em sua vida...

Mas conseguimos chegar em Itatiba, conversei de novo o o excelente Delegado Matheus, ele autorizou e assinou o ofício e lá foi nóis traveis para Caieiras. Felizes, agora, com o ofício seguro na mão, para não perder.

Um detalhe: na ida e na volta, CANSAMOS DE VER carros caindo aos pedaços, com carga irregular, fazendo m... na estrada e nada de polícia. Nada nada nada. Só os radarzinhos que te obrigam a andar a 40, 50 de vez em sempre e as barreiras fixas, sempre lotadas de policiais escrevendo, escrevendo, escrevendo.

Chegando lá com o precioso papel na mão, o sargento olhou, olhou, olhou, olhou, olhou e... disse que o documento não valia, pois não estava em papel timbrado.

Aí sim, devo ter ficado multicolorido. Mas em vez de explodir de indignação -afinal ninguém havia me pedido nada em papel timbrado- liguei para a delegacia de Itatiba, o delegado me atendeu, expliquei o caso e ele pediu para conversar como sargento. Não sei o que ele disse, mas funcionou. O sargento, enquanto ouvia, engoliu em seco umas quatro vezes e acabou liberando a moto.

Foi aí, já no fim da tarde, que voltei com ela para casa. Finalmente!

Contando assim, para que teve a paciência de ler até aqui, parece fácil mandar um "bem feito" ou "quem mandou dar uma de isshperto?"...

Sim, eu admito minha culpa por não checar meus documentos e por ter forçado a barra ao levar a moto rodando, mas essa presepada que durou 12 longos dias e me custou caro entre multas, guinchos, estadias, taxis e especialmente o meu precioso tempo gasto, serviu para refletir e decidir que isso tem que servir para algo.

Em primeiro lugar, meus documentos estarão sempre em ordem daqui em diante, vou ficar ligado. Aprendi a lição. Sugiro que todos os motociclistas façam o mesmo, pois já basta o preconceito generalizado que sofremos e a inveja que causamos por andar de moto por aí. Tem gente que pensa que motociclista só passeia, só flana, só curte. Nada disso, nós trabalhamos, estudamos e nos locomovemos, de maneira econômica, prática e einteligente. Se damos a impressão de estarmos curtindo, é porque andar de moto é uma delícia. O sorriso permanente na nossa cara deixa as pessoas intrigadas. Então, se estivermos com alguma coisinha em desordem e um fiscalizador oficial de pegar, é CRAU na certa. Muito cuidado com isso, broders.

Em segundo, esses percalços fizeram com que eu conhecesse algums pessoas especiais, que normalmente não teria conhecido. Andei em 3 rodovias pilotando uma CGzinha, sentindo o que é disputar espaço e ventos com caminhões e onibus, tentando ultrapassar carros que andam na esquerda, com o motorista discursando ao celular, aprendi algo sobre caminhões leves e micro-onibus, conheci um mecânico em Itatiba sangue bom, o Nardão, uma delegacia inteira com pessoas educadas e simpáticas, e um especialista em motociclistas, de quem talvez vcs ouçam falar daqui a um tempo...

Vou fazer destes limões uma boa limonada, como disse antes.

O Ulisses, que tem uma Zafira e uma carreta especial, muito bem bolada e faz apoio e transporte para motos de forma impecável. A sua simpatia e amor pelas motos transformaram um dia estressante em um dia muito bacana, apesar de tudo. Anotem o telefone dele:(11) 4487.2817 / plantão: (11) 9713. 8157. Para quem anda de moto pela região de Amparo, Serra Negra, Morungaba, é bom ter.

Mas que saudades da época em que os policiais rodoviários eram mais amigos. Sempre adorei viajar de carro e de moto e pela vida conheci muitos policiais rodoviários bacanas, alguns eram duros mas não inflexíveis e certamente sabiam diferenciar uma pessoa honesta de um meliante.

A grande coincidência é que na semana passada encontrei, em um evento, o Carlos Miranda, ator que personificou o Vigilante Rodoviário, um seriado dos anos 60 onde os astros eram o Vigilante Carlos, seu pastor alemão Lobo (o nosso Rin Tin Tin), seu Simca Chambord e o cenário era a moderníssima (na época) Rodovia Anchieta. Eu não morava no país nessa época, mas as pessoas com mais de 50 lembram bem dele, vejam :



O seriado, de enorme sucesso na época, reforçou e criou uma imagem muito positiva da Polícia Rodoviária, que permanceu por décadas e que agora me parece em queda livre. Eu sugeriria que o Vigilante Rodoviário servisse de inspiração na formação dos novos profissionais, quando se trabalhar o relacionamento com os cidadãos e motoristas, o público.

Precisamos educar os maus motoristas -e me incluo nisso depois do que fiz- mas com amigabilidade (existe isso?) e não com rudeza que beira a violência moral. E fico indignado ao ver, como vejo hoje, bandidos curtindo adoidado e nós, pessoas de bem, tratados como suspeitos até prova em contrário.

É isso. Nos vemos nas estradas (com os docs em ordem)!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ITATIBA LEGAL:


Nina Hagen on the road

Pronto, acabou aquela impressão tenebrosa que essa cidade -Itatiba- deixou em mim e que está descrita no último post. Fiz questão de não citar o nome daquele soldado intransigente (mas cumpridor do dever) que além de multar, fez questão de não atender meus apelos e de impedir meu acesso a um superior que pudesse liberar minha moto somente com multa.

Por isso faço questão de comentar o desenrolar do caso: minha moto ficou retida no sabado. Na segunda cedo, eu já havia pago o licenciamento, a multa e estava pronto para retirar a moto. Soube, porém, que ela deveria ser guinchada para Sampa, fazer o CONTROLAR e voltar guinchada para Itatiba, para ser liberada. Como o CONTROLAR demora 3 dias uteis para agendar a data do teste e somente depois disso eu poderia mandar o guincho para lá, percebi que corria o risco de perder mais um compromisso profissional com minha moto,já que ela ficaria retida por no mínimo, mais uma semana. Seria a morte.

Devo ressaltar que além de ser meu veículo, a Nina Hagen também é ferramenta de trabalho. Ela é a única moto do Brasil onde pode-se montar o BullsCam, uma traquitana que desenvolvi para filmagens em movimento, exclusividade nossa. A falta dela implicou em prejuízos financeiros e morais, mas paciência, a culpa era minha, por não ter notado o vencimento do IPVA.

Resolvi então, ir pessoalmente até Itatiba, para ver se encontrava na delegacia de polícia alguma autoridade um pouco mais compreensiva. Fico feliz por poder escrever aqui que encontrei pessoas, seres humanos que apesar de fiscalizar e aplicar a lei com todo o rigor necessário, entendem os cidadãos de bem. É bom saber que por trás das fardas e dos cargos, existe compreensão, humanidade e bom senso, apesar das excessões. Resumindo, expliquei todo o caso para a escrivã, Sra. Dirce Mazzali, que entendeu perfeitamente a situação e depois de conversar com o diretor do Ciretran e com o Delegado de Polícia, conseguiu uma solução satisfatória.

Então vai aqui um agradecimento especialíssimo para a Dirce, que personifica as autoridades ligadas ao trânsito de Itatiba e parabéns à população, que tem autoridades sérias e que sabem ser eficientes sem perder a humanidade.

Parabéns, Dirce. Você é uma Alma Selvagem!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NOSSOS COMERCIAIS:

domingo, 15 de agosto de 2010

CRONICA ILUSTRADA:



Ontem, sabado, acordei cedíssimo e vendo que não chovia, resolvi desafiar minha gripe e fui encontrar meus amigos para um street básico, como eles, na maioria PILOTOS DE TRILHA, chamam nossos giros de média distância pelos interiores do estado. Esses BVs são uma delícia, já que todos são excelentes pilotos.

Cheguei ao nosso "Posto de encontro" as 08:10, fiquei esperando ate 09:00 mas como ninguém apareceu, resolvi dar uma voltinha sózinho com minha Nina Hagen por Morungba. Foi uma delicia, a ida.

Na volta, em Itatiba, um viatura da PM me parou, depois de me acompanhar por um bom tempo atravessando a cidadezinha, eu andando a 50 e respeitando tudo, como sempre. Parei, achando que eu estava com tudo ok, mas meu licenciamento tinha vencido na semana anterior, enquanto eu viajava entre Brasília e Sampa.

Para resumir, o policial cumpridor do dever insistiu em aprender a moto, apesar de ver que eu era somente um coroa querendo desestressar dando uma voltinha de moto, respeitando o transito, a sinalização e etc. Usei todos os argumentos, não tentei dar "carteirada", expliquei que meu trabalho é voltado à segurança, que temos uma relação amistosa e sempre que precisamos de autorizações para filmagens em rodovias contamos e damos os devidos créditos á Polícia Militar, Rocam, Polícia Rodoviária e etc.

Mostrei uma matéria dos eventos que fazemos pelo país, sempre com convidados ligados ás autoridades de trânsito. Jurei que me comprometia a lhe mostrar pessoalmente os recibos na segunda, já que precisava da moto para trabalhar no domingo, mas nada. Ele foi tão duro quanto poderia ser, apesar da aparente amabilidade e recolheu minha moto. Himler teria sido mais compreensivo.

Mas beleza, já passou. Deve ter sido gratificante para ele, assistir o reboque levando uma BMWzona preto-fosco e o sujeito -eu- ficar a pé, com roupa de astronauta, capacete, e duas sacolas com os pertences do meu top-case, naquele sol fortE.

Para voltar prá casa, o taxi custava 250 reais, o ônibus era pinga-pinga e demoraria mais de 2 horas para fazer os 70 kms até S.Paulo, então caminhei muito (era sabado, já depois do almoço) até achar uma oficina de motos, a do Nardo, o Gordão. Como sempre digo, motociclista é motociclista e o Nardo é sangue bom. Ele ligou um amigo que faz fretes e combinamos uma carona para mim. Pronto, estava resolvido.

Quando o Fuquinha chegou com sua CGzinha 125 preta, fiquei na duvida se aguentaria, pois ele não era pequeno e eu sou grande e peso 95 kg, incluindo a roupa pesada. Mas colei minha mala de tanque na CGzinha, me acocorei na garupinha e, pau na maquina, a CGzinha carregando quase 200 kg... VEJA O VIDEOZITO DA GENTE NA ESTRADA, AÍ ENCIMA.

O Fuquinha pilotava legal, mas depois de rodar uns 15 minutos comecei a sentir cãibras por causa do espaço ser muito pequeno. Conversamos (de moto pequena dá prá conversar), ele foi superbacana e me deixou vir pilotando. O espaço melhorou e aí a história começou a ficar legal. Andar de 125, de cabo sempre enrolado, na Anhanguera e depois na Bandeirantes, surfando as ventanias dos caminhões, onibus e carretas, negociando as ultrapassagens, os aclives e todo o resto, foi muito bom e também me deu uma nova visão: as 250 passavam pela gente como bólidos. As grandes eu nem via, só ouvia o Zuuuummmmmmmmmmm! A suspensão da CG suportou bem nosso peso até nas curvas "de alta" e o motor nos levava a 90-100 no plano, 110 nas descidas.Parecia que a gente andava a milhão, uma delícia.

E devia estar engraçado, um cara do meu tamanho, todo equipado com roupa técnica colorida, botas, luvas, numa CGzinha com garupa, mala de tanque e aproveitando vácuos de caminhão antes de iniciar as demoradas ultrapassagens. Mas juro que fazia muito tempo que não curtia tanto uma viagenzinha.

Vim de cabo enrolado de lá ate aqui, sem tomar multas pois nunca passamos de 110 e .... me diverti muito, apesar do humor, de fcar sem moto até terça no mínimo, de perder horas preciosas para consertar algo que eu mesmo poderia ter evitado, se não fosse tão distraído. Uma boa lição.

Dá vontade de morder o cotovelo, de chutar um poste, por isso aconselho: vejam sempre se seus documentos estão em ordem. Sem saber, eu passei por S. Paulo, Minas, Goiânia e Distrito Federal com o licenciamento vencido. Se me parassem, quase certamente me liberariam. Normalmente os policiais são pessoas legais, que compreenderiam o caso e se contentariam em dar uma boa e justa multa, com uma advertência. Gente como esse soldado "cumpridor do dever" são raras, felizmente.

De qualquer forma, foi muito legal estar na estrada, numa moto pequena, podendo perceber as dificuldades que os motociclistas tem que enfrentar nas estradas. Vai ser útil para o nosso trabalho, que visa sempre a segurança.

Moral da história: faça do limão uma boa limonada.

domingo, 18 de julho de 2010

WEBMERCIAL FILMES ALMA SELVAGEM:



Esse vídeo aí encima é o novo webmercial dos filmes alma selvagem, acaba de sair do forno e está no ytube, com qualidade melhor do que aqui no blog: http://www.youtube.com/watch?v=FX_YytJDaLk

Os amigos da ALMA SELVAGEM podeM nos ajudar, repassando para conhecidos que curtam motos, cinema e informação.

Quem frequenta estes blogs conhece bem os "docfilms" Alma Selvagem, mas ultimamente tenho tido mais contato direto com pessoas e descobri que muitos não tem idéia do que seja o conteúdo dos DVDs, por isto montamos este webmercial que espero que circule muito pela web e seja repassado como uma boa dica, dica de amigo.

A trilha sonora, de 60 segundos de duração foi extraída da música "Tema Alma 70", especialmente composta para nosso filme pelo Ramilson Maia & Fernando Ferds e que embala as quase 3 horas do filme com world music de primeira, ao invés do tradicional "Classic Rock". Porque? Porque o Alma70 foi feito para jovens.

Este webmercial mostra um pouco dos nossos filmes "Alma Selvagem, amor por motocicleta" e "Alma 70, motos clássicas" , onde adquirir e também dá um toque importante sobre o habito que muitos tem, de copiar filmes ao invés de comprá-los. Espero que faça alguns pensarem sobre aceitar peças de origem duvidosa, DVDs piratas e mesmo a "pirataria soft" que é um comprar e copiar um monte para os amigos.

Sei que copiando fica mais barato para os motociclistas, mas eles tem que saber que o DVD é um produto como qualquer outro, feito por profissionais de cinema e que se a gente não recuperar os investimentos, fica difícil fazer mais.

Esta atividade, de produzirmos conteúdo de longa metragem e de qualidade sobre motociclismo, tem que dar resultados comerciais e financeiros que nos propiciem fazer novos conteúdos, novos filmes. Ou seja, precisamos de mais divulgação para aumentar o conhecimento e consequentemente, as vendas. Antes, só existiam filmes piratas à venda e sei que esse é mais um preço que o pioneirismo nos cobra.

Muita gente não sabe, por exemplo, que o DVD "Alma Selvagem, amor por motocicleta" traz o grande Geraldo Tite Simões no papel de apresentador e fio condutor, que com seu humor sarcástico e inteligente, leva o espectador por vários cenários das motos no Brasil. Em 2 horas de duração, temos um capítulo inteiro do Tite em Tiradentes mostrando como é um Encontro de Motociclistas. Também estivemos em Morungaba, um reduto "Jaspion" próximo a S.Paulo, andams com o pessoal das customs de Campinas, passamos um tarde acelerando no autódromo de Piracicaba alumas maquinas com mais de 200 CV, preparadas pelo Spiga, enfim, um conteúdo muito interessante para que gosta de moto de verdade.

Sem contar que foi o primeiro filme nacional focado em motos, e por isso, peça obrigatória na videoteca de qualquer motociclista que leva a coisa a sério. Como diz o slogan do filme "Finalmente as pessoas vão entender essa tua doença".

E o "Alma 70, motos clássicas", traz o grande Gabriel Marazzi mostrando todo o seu conhecimento e paixão pelas clássicas, entrevistando frequentadaores do Encontro anual de clássicas no Pateo do Collégio, pilotos da época como Walter "Tucano" Barchi, Denísio e Zé Casarini, Sidão e também personalidades como Edgar Soares, Luís Latorre, Diego Escalona. Também mostra a obra de um grande colecionador, a atividade do maior restaurador do país e enfim, mostrando como eram as motos dos anos 70, quando a indústria japonesa chegou ao país.Tem um capítulo só de "voltinhas nas clássicas mais famosas, como a CBX 6 cilicndros, a RD 350, Setegalo e etc.

Apesar da simplicidade com que foi feito, é um registro histórico para que os novos motociclistas saibam porque e como seus pais e tios ficaram tão doentes (por motos) assim...

Enfim, se você curtir este "reclame", repasse para quem ainda não conhece, tábom?

obrigado e um grande abraxx do Renzo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ALMA SELVAGEM



Moto, scooter, triciclo, carro, bicicleta, avião, girocóptero, lancha ou voadeira, tanto faz.

Corredor congestionado em Sampa, retões de rípio em pleno deserto do Atacama, curvas das serras catarinenses ou no meio de um rio Amazônico, tanto faz.

Quando a alma é selvagem, ela sabe disso.